À medida que a nossa função renal começa a falhar, urge limitar a ingestão de proteínas para reduzir a produção de ureia. Porém, mal é iniciado o processo de diálise, a tomada do suplemento proteico deverá ser reforçada.
A desnutrição energético-proteica (DEP) é, habitualmente, um problema comum nos pacientes em diálise.
Nos adultos, a DEP é um forte indício de morbilidade e mortalidade. Nas crianças, esta está associada com a um atraso no crescimento.
As proteínas desempenham um papel importante no nosso corpo, especialmente as de alta qualidade. São fontes de aminoácidos, que são importantes para manter a saúde dos ossos, dos tecidos, das células e dos órgãos.
Como os pacientes em diálise perdem uma grande quantidade de proteínas durante o tratamento, e visto que também o corpo não pode processar o aminoácido adequadamente como anteriormente, torna-se então necessário, aumentar o consumo de alimentos ricos em proteínas como: carne, peixe, ovos, leite e derivados.
A ingestão de proteínas desadequada pode causar DEP, o que por sua vez pode fazer aumentar o risco de morte, causar mais problemas de saúde e afectar a qualidade de vida dos pacientes em diálise. Estes necessitam, assim, de mais proteínas do que um adulto saudável.
Seguem abaixo as quantidades de proteínas que cada grupo de dialisados necessita por dia:
1.2g de proteína / kg de peso corporal / por dia – para insuficientes renais em hemodiálise;1.3g de proteína / kg de peso corporal/por dia -- para pacientes da diálise peritoneal;35 kcal / kg de peso corporal para pacientes com menos de 60 anos;de 30 a 35 kcal/kg de peso corporal para pacientes com 60 ou mais anos.
Uma vez iniciada a diálise, é necessário retomar o regime de dieta e aumentar a dose de proteínas ingeridas e outros minerais. Uma dieta saudável pode ajudar o paciente a melhorar a eficácia da diálise e reduzir o risco de outros problemas de saúde.
Fonte: kidneyabc
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